Trata-se
de um estudo que analisou 4 textos sobre drogas encontrados em revistas para
adolescentes, sendo a pesquisa fundamentada na Teoria da Análise do Discurso, o
qual buscou encontrar que ideologias estão embutidas nas entrelinhas dos
textos. Segundo pesquisas epidemiológicas apontam que o uso e abuso de drogas
aumenta em ritmo acelerado, sendo na adolescência o inicio do consumo. A
principal tarefa na adolescência é busca pela identidade sexual, social e
psíquica, com as mudanças na puberdade, leva o adolescente a buscar conhecer e
explorar o próprio corpo.
Diante dos conflitos da adolescência, as drogas podem ser usadas como meio para resolver os problemas, assim como também aponta Abadi (1991) que além de resolver os conflitos, a droga pode ser um meio de socialização do individuo. A mídia é um meio de divulgação de referencias para adolescentes, sendo o interesse de o estudo analisar as ideológicas na mídia escrita sobre o uso de drogas na adolescência. A Teoria da Análise do Discurso relaciona o materialismo historio (aborda a teoria das ideologias), a linguística (analise da sintaxe e dos mecanismos de um texto) e a teoria do discurso (apresenta o estudo da descrição daquilo que explicito no discurso). O método utilizado é de uma pesquisa qualitativa, o qual analisou as revistas: “Capricho”, “Atrevida” e “Mundo Jovem”, sendo feito a coleta de revistas entre 1990 e 1997. A analise do material foi o espaço entre a superfície verbal e o não-dito nos textos sobre drogas. O tom dos textos tinha característica assertiva, o qual coloca o leitor numa situação de passividade. Foi percebida a utilização das palavras “decepção” e “frustração”, como forma de influenciar o leitor. Um recurso gráfico bastante utilizado foi quadros atrativos com cores e letras diferentes, com depoimento de usuários. Assim como também o uso de titulo de profissionais especializados, levando a passividade do leitor, sem que haja o levantamento de questionamentos. O uso de polissemia, pontuação para destacar ideias e frases de curtas de efeito é utilizado para criar impacto no leitor. Outra característica é a omissão dos efeitos prazerosos do uso de drogas, com a finalidade de não incentivar os adolescentes a consumirem a droga. Nas revistas o adolescente é visto como um individuo carente de informações, sendo colocado como passivo em relação á sua realidade social. As drogas são vistas como substancias que agem no individuo e sobre suas ações. No que tange a diferenciação entre drogas lícitas e ilícitas, foi encontrado uma preocupação em relação ao uso do álcool, como cigarro ou remédios, sendo citados estas drogas como substancias nocivas a saúde. O estudo conclui que o adolescente é passivo e frágil, sendo ignorado o espírito critico deste leitor.
Diante dos conflitos da adolescência, as drogas podem ser usadas como meio para resolver os problemas, assim como também aponta Abadi (1991) que além de resolver os conflitos, a droga pode ser um meio de socialização do individuo. A mídia é um meio de divulgação de referencias para adolescentes, sendo o interesse de o estudo analisar as ideológicas na mídia escrita sobre o uso de drogas na adolescência. A Teoria da Análise do Discurso relaciona o materialismo historio (aborda a teoria das ideologias), a linguística (analise da sintaxe e dos mecanismos de um texto) e a teoria do discurso (apresenta o estudo da descrição daquilo que explicito no discurso). O método utilizado é de uma pesquisa qualitativa, o qual analisou as revistas: “Capricho”, “Atrevida” e “Mundo Jovem”, sendo feito a coleta de revistas entre 1990 e 1997. A analise do material foi o espaço entre a superfície verbal e o não-dito nos textos sobre drogas. O tom dos textos tinha característica assertiva, o qual coloca o leitor numa situação de passividade. Foi percebida a utilização das palavras “decepção” e “frustração”, como forma de influenciar o leitor. Um recurso gráfico bastante utilizado foi quadros atrativos com cores e letras diferentes, com depoimento de usuários. Assim como também o uso de titulo de profissionais especializados, levando a passividade do leitor, sem que haja o levantamento de questionamentos. O uso de polissemia, pontuação para destacar ideias e frases de curtas de efeito é utilizado para criar impacto no leitor. Outra característica é a omissão dos efeitos prazerosos do uso de drogas, com a finalidade de não incentivar os adolescentes a consumirem a droga. Nas revistas o adolescente é visto como um individuo carente de informações, sendo colocado como passivo em relação á sua realidade social. As drogas são vistas como substancias que agem no individuo e sobre suas ações. No que tange a diferenciação entre drogas lícitas e ilícitas, foi encontrado uma preocupação em relação ao uso do álcool, como cigarro ou remédios, sendo citados estas drogas como substancias nocivas a saúde. O estudo conclui que o adolescente é passivo e frágil, sendo ignorado o espírito critico deste leitor.
Fonte:
RIBEIRO,
T. W; PERGHER, N. K; TOROSSIAN, S. D. Drogas e adolescência: uma análise da
ideologia presente na mídia escrita destinada ao grande público. Psicologia: Reflexão e Critica, Porto
Alegre, v.11, n.3.1998.
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