Trata-se de um estudo sobre a influência das mídias na
imagem corporal na adolescente, por meio de uma reflexão especulativa. A construção da imagem corporal está fundada
na relação do sujeito com o mundo físico, psíquico e social do corpo. É
possível apontar que a televisão e a internet influenciam na divulgação e
valorização do corpo perfeito. Demasceno et al. (2006) aponta que a
insatisfação com a imagem corporal aumenta como a mídia expõe belos corpos. Em
cada período historio há modelos desejados e seguidos pela sociedade, como
modelo de família ou beleza feminina.
Os
conflitos do jovem vão diminuindo na proporção que o adolescente reorganiza sua
imagem corporal. O processo de reconstrução da imagem corporal ocorre na
adolescência, de forma estruturante, configurando a identidade corporal. As
referencia do mundo é o imediatismo, o vulnerável, o efêmero, sendo estas as
demandas da geração adolescente, o qual suscita insatisfação do corpo. É uma ilusão de concretizar o sonho de um
corpo-imagem, segundo o modelo da mídia. A mídia
diariamente apresenta modelos a ser seguidos e reproduzidos, entretanto
Ribeiro, Pergher e Torossian (1998) que o adolescente é visto como um indivíduo
carente de informações, sendo colocado como passivo em relação à sua realidade
social, assim como passivo e frágil, sendo ignorado o espírito critico deste
leitor. Por isso é possível notar a visão incoerente de adolescente, assim como
o papel coercitivo da mídia sobre o adolescente, na construção dos
significados.
Outro estudo que aponta a influencia da mídia
foi desenvolvido por (1996) que investigou sobre os discursos da mídia na
adolescência, a qual analisa dois programas de televisão (o seriado Confissões
de Adolescente e o Programa Livre), uma revista feminina (Capricho), e um
jornal (o caderno Folhateen, da Folha
de S. Paulo). A conclusão foi que na revista Capricho e o seriado Confissões de
Adolescente, por exemplo, tem o público-alvo meninas com faixa etária de 13 a
16 anos. apresentados os discursos
preventivos da psicologia, assim como a privacidade da relação entre pais e
filhos, sendo apontada uma grande valorização da família, dos sonhos e uma
oposição entre autonomia e liberdade. desvalorização a instituição escolar
relacionado à família, sendo este campo preenchido pela mídia, como papel
educador e transmissor de informação. desenvolvem um modelo ou padrão de adolescente
que a ideologia quer vender, desde com as características deste período até
marcas de certo grupo de adolescentes. É pertinente destacar o interesse da
mídia, no marketing e publicidades de produtos, sendo nítido o culto ao corpo e
valorização do consumismo.
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