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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dicas a audiência


Em sua vida acadêmica, com certeza você participará de eventos científicos na qualidade de ouvinte.
Não subestime esse papel, pois o sucesso do evento depende em boa parte da postura da audiência. Eis algumas diretrizes:
- Seja pontual. Conheça com antecedência o horário e o local da apresentação que você deseja assistir.
Ao chegar atrasado, você pode “quebrar” o raciocínio do expositor, bem como desviar a atenção da audiência do assunto tratado;
- Não cochile, boceje, espreguice. Se você estiver cansado e com sono, é melhor ficar em casa. É bastante deselegante cochilar durante a apresentação ou bocejar na presença do expositor. Mesmo que seu sono ou indisposição não tenha nada a ver com o palestrante e o conteúdo ministrado, você pode constranger o apresentador, sugerindo que a apresentação dele é desinteressante e enfadonha. Se esse for realmente o caso, o melhor a fazer é sair discretamente e tirar uma boa soneca em outro lugar. Agora se o assunto for de seu interesse, adote algumas estratégias para combater o sono: anotar os pontos que julgar importante pode funcionar;
- Desligue o celular. Antes de a apresentação começar, desligue o seu celular (não basta colocá-lo no modo silencioso; sempre temos uma justificativa plausível para manter o aparelho ligado, mas evite convencer-se de que isso é inevitável). O toque repentino do seu aparelho certamente atrapalhará tanto o expositor quanto a audiência. Você pode até se desculpar pelo ocorrido, mas o estrago já foi feito. Você poderá nos momentos de intervalo ou coffee break checar suas mensagens e retornar ligações;
- Evite o “entra e sai” da sala. Não há nada mais inconveniente do que pessoas saindo e entrando no momento da apresentação. Uma exposição oral tem começo, meio e fim. Se você sair e depois retornar terá perdido a lógica do raciocínio da apresentação, o que inevitavelmente a tornará desinteressante levando aos problemas anteriormente citados. Além do mais, você corre o risco de, no momento do debate, fazer questões cujas respostas já tenham sido tratadas em seções da exposição perdidas por você;
- Não se estenda nas questões ou comentários. Geralmente é reservado um breve período de tempo para que a audiência faça comentários ou perguntas ao expositor do trabalho. Tome cuidado para não “monopolizar” o debate, ou tentar fazer uma palestra sua sobre o assunto. Seja breve e conciso nas suas apreciações dando oportunidade para os demais participarem da discussão;
- Não deprecie ou bajule o expositor. A audiência tem a responsabilidade de promover um debate crítico de ideias. Mas não confunda: criticar um trabalho não é depreciá-lo! Você não precisa concordar com as ideias apresentadas (é até importante que haja pontos de vista diferentes). Nesse caso, peça esclarecimentos, aponte lacunas e ambiguidades, mas de modo respeitoso. Embora não seja necessário, espera-se que a pessoa, ao fazer uma crítica, sugira possíveis caminhos para superar os problemas indicados. Do mesmo modo, elogiar não é bajular; é identificar e apontar as virtudes e as potencialidades do trabalho para que sejam mantidas pelos pesquisadores. Se tiver dificuldade em não incorrer nesses dois extremos (depreciação ou bajulação) é melhor não falar nada.

Fonte: LAURENTI, C; LOPES, C. E. Dicas para apresentação e apreciação de trabalho oral em eventos científicos. Maringá, 2013.


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