Trata-se
de um estudo sobre a influência das mídias na imagem corporal na adolescente,
por meio de uma reflexão especulativa. A
construção da imagem corporal está fundada na reação do sujeito com o mundo
físico, psíquico e social do corpo. É proposto na pesquisa não tratar de imagem
e esquema corporal como constructos diferentes, mas de sinônimos. A construção da imagem corporal depende das
vivencia que cada individuo, como os cuidados na infância, as relações com mãe
e outros fatores. As exigências do mundo contemporâneo transmitido pela mídia
configuram um tipo de corpo irreal e ilusório. As imagens corporais obtêm suas
definições vinculadas por meio das mídias (rádio, televisão e internet).
Rizzini et al. (2005) numa pesquisa sobre a influencia da mídia, concluiu que a televisão é o meio de comunicação de massa mais difundido, seguido pelo computador e internet. É possível apontar que a televisão e a internet influenciam na divulgação e valorização do corpo perfeito. Demasceno et al. (2006) aponta que a insatisfação com a imagem corporal aumenta como a mídia expõe belos corpos. Em cada período historio há modelos desejados e seguidos pela sociedade, como modelo de família ou beleza feminina. Há uma dicotomia do corpo de um lado a imagem fictícia (desejo) e a imagem corporal (real), sendo que Haraway (1991) propõe o termo cyborg, que supera as dicotomias do corpo, por meio da união do fictício e real, com a busca do corpo perfeito, por meio de cirurgias e do uso de substancias. O desejo de mudar o corpo levar as pessoas a mudarem de hábitos alimentares e físicos. Ao longo da história do individuo, as mudanças são processuais. O foco está na aparência que o corpo traduz e nos símbolos contemporâneos de valorização. Aberastury e Knobel (1981) apontam como características da adolescência as mudanças físicas e afetivas, como busca de si mesmo ou da identidade. Osório (1989) afirma que o adolescente enfrenta um dilema existencial na busca por uma apropriação de uma identidade diferente da infância, sendo necessário um processo de ajustamento com as demandas da juventude, sendo marcas a estranheza e ansiedade das mudanças surgidas no corpo. Os conflitos do jovem vão diminuindo na proporção que o adolescente reorganiza sua imagem corporal. O processo de reconstrução da imagem corporal ocorre na adolescência, de forma estruturante, configurando a identidade corporal. Segundo Aberastury e Knobel (1981) apontam que os jovens organizam esses conflitos sobre a imagem corporal após dimensionar o luto do corpo infantil, o qual os adolescentes passam a desejar novas roupas e acessórios, assim como novos paradigmas de identidade corporal. Kehl (2007) apresenta que a transformação do adolescente, ocorre por causa do mercado consumidor, difundido pelo sistema capitalista. As referencia do mundo é o imediatismo, o vulnerável, o efêmero, sendo estas as demandas da geração adolescente, o qual suscita insatisfação do corpo. É uma ilusão de concretizar o sonho de um corpo-imagem, segundo o modelo da mídia.
Rizzini et al. (2005) numa pesquisa sobre a influencia da mídia, concluiu que a televisão é o meio de comunicação de massa mais difundido, seguido pelo computador e internet. É possível apontar que a televisão e a internet influenciam na divulgação e valorização do corpo perfeito. Demasceno et al. (2006) aponta que a insatisfação com a imagem corporal aumenta como a mídia expõe belos corpos. Em cada período historio há modelos desejados e seguidos pela sociedade, como modelo de família ou beleza feminina. Há uma dicotomia do corpo de um lado a imagem fictícia (desejo) e a imagem corporal (real), sendo que Haraway (1991) propõe o termo cyborg, que supera as dicotomias do corpo, por meio da união do fictício e real, com a busca do corpo perfeito, por meio de cirurgias e do uso de substancias. O desejo de mudar o corpo levar as pessoas a mudarem de hábitos alimentares e físicos. Ao longo da história do individuo, as mudanças são processuais. O foco está na aparência que o corpo traduz e nos símbolos contemporâneos de valorização. Aberastury e Knobel (1981) apontam como características da adolescência as mudanças físicas e afetivas, como busca de si mesmo ou da identidade. Osório (1989) afirma que o adolescente enfrenta um dilema existencial na busca por uma apropriação de uma identidade diferente da infância, sendo necessário um processo de ajustamento com as demandas da juventude, sendo marcas a estranheza e ansiedade das mudanças surgidas no corpo. Os conflitos do jovem vão diminuindo na proporção que o adolescente reorganiza sua imagem corporal. O processo de reconstrução da imagem corporal ocorre na adolescência, de forma estruturante, configurando a identidade corporal. Segundo Aberastury e Knobel (1981) apontam que os jovens organizam esses conflitos sobre a imagem corporal após dimensionar o luto do corpo infantil, o qual os adolescentes passam a desejar novas roupas e acessórios, assim como novos paradigmas de identidade corporal. Kehl (2007) apresenta que a transformação do adolescente, ocorre por causa do mercado consumidor, difundido pelo sistema capitalista. As referencia do mundo é o imediatismo, o vulnerável, o efêmero, sendo estas as demandas da geração adolescente, o qual suscita insatisfação do corpo. É uma ilusão de concretizar o sonho de um corpo-imagem, segundo o modelo da mídia.
Fonte:
FROIS, E; MOREIRA, J;
STENGEL, M. Mídias e a imagem corporal na adolescência: o corpo em
discussão. Psicologia em Estudo, Maringá, v.16, n. 1, p. 71-77, jan./mar.
2011.
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