Trata-se
um estudo sobre as concepções de gênero que são transmitidas pela mídia
televisiva direcionada ao publico infantil. As discussões de gênero começaram a
ganhar expressão com a crise da Psicologia Social e com as pressões dos
movimentos feministas. As manifestações do movimento feminino na virada para o
século XX, levou a originar o conceito de gênero, em virtude da reivindicação
dos direitos das mulheres.
A união do controle social e o poder sobre o trabalho são associados à hierarquia de gênero, o qual constitui a submissão da mulher ao pai e depois ao marido. Algumas teorias sobre a subordinação da mulher aponta como a Sociobiologia, que isso é fruto da seleção natural, já as teorias estruturalistas apontam que trata do menor status da mulher, levando a associação desta com o domínio domestico e do homem ao domínio publico. Conforme o movimento feminista a visão de gênero não está relacionado às diferenças sexuais, mas sociais, de como é a relação de poder existente entre homens e mulheres. Segundo Strey quando a criança nasce além das expectativas há lugar para os desejos, em que os meninos abrangem a atividade, e nas meninas a passividade. Para compreender sobre o gênero é necessário compreender as relações e a construção social de gênero entre homem e mulher. Segundo Chauí a ideologia é um meio usado pelos dominantes para exercer dominação, sem que os dominados percebam, sendo que a existência e manutenção da ideologia são pela separação de trabalho intelectual e material, assim como pelo fenômeno de alienação e a dominação de uma classe sobre a outra. Segundo Kellner uma variedade de produções de mídia, cultura e comunicação servem de instrumento de dominação e oferece recursos para a resistência e mudança. Segundo Chouliaraki aponta que a mídia televisiva selecionados conteúdos que serviram para reprodução da ideologia dominante, assim como a cultura midiática reorganiza a percepção de espaço, tempo e das relações sociais. Os meios de comunicação exercem função pedagógica de transmissão de princípios. Segundo Perroti a dicotomia atividade e passividade entre cultura e criança podem ser explicadas na relação da criança com a indústria cultural. Segundo Winnicott é no brincar que a criança pode ser criativa e descobrir seu self, sendo com a mudança da modernidade e os usos de jogos virtuais manifestam a modificação do espaço para a criança brincar. Machado apresenta que brincar é explorar o mundo por meio de objetos, proporcionando um crescimento saudável. A mídia não transmite apenas conteúdos econômicos, mas ideológicos, como padrões da sociedade patriarcal, assim como a ideia de mulher ligada ao domínio domestico. O estudo foi baseado nas brincadeiras desenvolvidas no programa infantil “TV Xuxa” da Rede Globo, que é transmitido durante a semana das 10 às 12 horas. As brincadeiras são dividas em dois momentos no “Acampamento X” e no “Game X”, confirmando o que Perroti expõe que a criança perde o espaço concreto para atividades lúdicas, investidas de produções culturais. O programa é iniciado com uma música que diz para as crianças soltar a pessoa dentro delas, na sequencia há um quadro “Por dentro do assunto”, que é caracterizado por explicações de diversos temas. No discurso da apresentadora aponta que a concepção de brinquedo e brincadeira é pelo fato de que as crianças gostam de imitir os adultos e não como uma etapa do desenvolvimento, assim como no discurso da apresentadora denota que a mulher é caracterizada por ser dona de casa, e o homem pelo sustento da família. Portanto o modelo exposto é equivocado e ressalta a repercussão da ideologia, ou seja, de uma mulher submissa e dependente do homem, assim como reforça na oposição entre masculino (dominante) e feminino (dominado). Depois do quadro inicia-se a exibição dos desenhos animados e em seguido um intervalo comercial, então inicia a primeira brincadeira do programa no espaço “Acampamento X”, o qual são duas equipes mistas, que são diferenciados pelas cores das roupas e calçadas. As brincadeiras são Alvoando, Voleixiga e Bourd Mountain, que não são coordenadas pela apresentadora Xuxa, sendo que está apenas no final apresenta um comentário, mas em outro espaço físico, não o mesmo que a brincadeira foi realizada. Na brincadeira Alvoando, dos doze participantes só havia apenas uma menina, já nas brincadeiras Voleixiga e na Bourd Mountain tinha três meninos e três meninas, sendo que foi observado que os meninos excluíam as meninas da brincadeira. As outras brincadeiras foram feitas no palco do programa chamado de “Game X” as brincadeiras “Quem não dança, dança”, que consistem dançar conforme passos ditados pelo computador, sendo que neste momento á uma divisão da plateia entre meninos e meninos. Sendo que nesta brincadeira é plausível notar que a feminilidade é representada pela cor rosa para indicar delicadeza, observado no discurso da apresentadora. Num outro momento do programa, o ator Reinaldo Gianechini foi entrevistado pelas crianças, e nos questionamentos delas foi possível notar a valorização e preocupação com o corpo. No acampamento X os meninos tem maior participação, segundo Nolasco, pois se espera ação delas, e das meninas a passividade. Portanto é apresentado o homem como dominante e ativo e a mulher como submissa e passiva, assim como a relação da mulher com o domínio domestico.
A união do controle social e o poder sobre o trabalho são associados à hierarquia de gênero, o qual constitui a submissão da mulher ao pai e depois ao marido. Algumas teorias sobre a subordinação da mulher aponta como a Sociobiologia, que isso é fruto da seleção natural, já as teorias estruturalistas apontam que trata do menor status da mulher, levando a associação desta com o domínio domestico e do homem ao domínio publico. Conforme o movimento feminista a visão de gênero não está relacionado às diferenças sexuais, mas sociais, de como é a relação de poder existente entre homens e mulheres. Segundo Strey quando a criança nasce além das expectativas há lugar para os desejos, em que os meninos abrangem a atividade, e nas meninas a passividade. Para compreender sobre o gênero é necessário compreender as relações e a construção social de gênero entre homem e mulher. Segundo Chauí a ideologia é um meio usado pelos dominantes para exercer dominação, sem que os dominados percebam, sendo que a existência e manutenção da ideologia são pela separação de trabalho intelectual e material, assim como pelo fenômeno de alienação e a dominação de uma classe sobre a outra. Segundo Kellner uma variedade de produções de mídia, cultura e comunicação servem de instrumento de dominação e oferece recursos para a resistência e mudança. Segundo Chouliaraki aponta que a mídia televisiva selecionados conteúdos que serviram para reprodução da ideologia dominante, assim como a cultura midiática reorganiza a percepção de espaço, tempo e das relações sociais. Os meios de comunicação exercem função pedagógica de transmissão de princípios. Segundo Perroti a dicotomia atividade e passividade entre cultura e criança podem ser explicadas na relação da criança com a indústria cultural. Segundo Winnicott é no brincar que a criança pode ser criativa e descobrir seu self, sendo com a mudança da modernidade e os usos de jogos virtuais manifestam a modificação do espaço para a criança brincar. Machado apresenta que brincar é explorar o mundo por meio de objetos, proporcionando um crescimento saudável. A mídia não transmite apenas conteúdos econômicos, mas ideológicos, como padrões da sociedade patriarcal, assim como a ideia de mulher ligada ao domínio domestico. O estudo foi baseado nas brincadeiras desenvolvidas no programa infantil “TV Xuxa” da Rede Globo, que é transmitido durante a semana das 10 às 12 horas. As brincadeiras são dividas em dois momentos no “Acampamento X” e no “Game X”, confirmando o que Perroti expõe que a criança perde o espaço concreto para atividades lúdicas, investidas de produções culturais. O programa é iniciado com uma música que diz para as crianças soltar a pessoa dentro delas, na sequencia há um quadro “Por dentro do assunto”, que é caracterizado por explicações de diversos temas. No discurso da apresentadora aponta que a concepção de brinquedo e brincadeira é pelo fato de que as crianças gostam de imitir os adultos e não como uma etapa do desenvolvimento, assim como no discurso da apresentadora denota que a mulher é caracterizada por ser dona de casa, e o homem pelo sustento da família. Portanto o modelo exposto é equivocado e ressalta a repercussão da ideologia, ou seja, de uma mulher submissa e dependente do homem, assim como reforça na oposição entre masculino (dominante) e feminino (dominado). Depois do quadro inicia-se a exibição dos desenhos animados e em seguido um intervalo comercial, então inicia a primeira brincadeira do programa no espaço “Acampamento X”, o qual são duas equipes mistas, que são diferenciados pelas cores das roupas e calçadas. As brincadeiras são Alvoando, Voleixiga e Bourd Mountain, que não são coordenadas pela apresentadora Xuxa, sendo que está apenas no final apresenta um comentário, mas em outro espaço físico, não o mesmo que a brincadeira foi realizada. Na brincadeira Alvoando, dos doze participantes só havia apenas uma menina, já nas brincadeiras Voleixiga e na Bourd Mountain tinha três meninos e três meninas, sendo que foi observado que os meninos excluíam as meninas da brincadeira. As outras brincadeiras foram feitas no palco do programa chamado de “Game X” as brincadeiras “Quem não dança, dança”, que consistem dançar conforme passos ditados pelo computador, sendo que neste momento á uma divisão da plateia entre meninos e meninos. Sendo que nesta brincadeira é plausível notar que a feminilidade é representada pela cor rosa para indicar delicadeza, observado no discurso da apresentadora. Num outro momento do programa, o ator Reinaldo Gianechini foi entrevistado pelas crianças, e nos questionamentos delas foi possível notar a valorização e preocupação com o corpo. No acampamento X os meninos tem maior participação, segundo Nolasco, pois se espera ação delas, e das meninas a passividade. Portanto é apresentado o homem como dominante e ativo e a mulher como submissa e passiva, assim como a relação da mulher com o domínio domestico.
Fonte:
SOLER, V. T da;
GUIMARÃES, R. S. de. Programa Televisivo. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=1405#.Uhj_GNL6Wdq. Acesso em 24 ago. 2013.
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